por: editorial

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Cuidado: 30% dos componentes usados em próteses sobre implante são piratas!

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório (ABIMO) realizou uma pesquisa recentemente que concluiu que 30% dos componentes usados em próteses sobre implante são piratas. Isto significa que: não tem garantia, procedência e são de qualidade duvidosa.

Basicamente, muitas pessoas estão fabricando peças de componentes protéticos em qualquer lugar e de qualquer jeito e vendendo a preços significantemente abaixo dos do mercado. Estes são comprados por cirurgiões-dentistas que querem um lucro maior ou que não sabem a origem do produto que está oferecendo.

É necessário que se certifique se as empresas fornecedoras têm registro da ANVISA para vender estes produtos. O material é de procedência duvidosa e os encaixes são ruins, o que pode resultar em danos à prótese e até, a longo prazo, perda do implante.

IDEAL:

–> Mandar para o prótético os componentes comprados de uma empresa de confiança, pelo próprio cirurgião-dentista.

–> Se optar por não comprar, certificar-se com o protético o uso de peças originais de empreses idôneas e registradas na ANVISA (exigir número de série das peças usadas).

Já com os implantes dentários propriamente ditos, isto não acontece, pois o parafuso precisa ter o material, formato e tratamento de superfície específicos. Caso contrário não entra no tecido ósseo e não osteointegra. De qualquer forma é importante que mostre para o paciente a procedência e validade do produto e que coloque na ficha a etiqueta com as especificações.